GECC - Novembro/2014


  • Somos um grupo Espírita Cristão.
  • Fundado em Março de 1975.
  • Nosso amigo e orientador espiritual: Dr. Bezerra de Menezes.
  • Nosso objetivo: aplicar e ampliar a fraternidade, como nos ensinou o Mestre, nos esforçando, através estudo da Doutrina Espírita e a prática da caridade, a atingirmos a meta "amar ao próximo como a nós mesmos".
NOSSO ENDEREÇO: Travessa da Confiança, 91 - Vila da Penha/RJ - Tel.: 3042-8532.

Novembro / 2014
DIA / HORA
EXPOSITOR
TEMA
4ª feira
05
20h
Luís Alves de Souza
O Belo Ato do Encerramento da Vida
6ª feira
07
20h
Cristina Fidalgo
A Espiritualidade e a Saúde
Sábado
08
15h
Gilmar Leite
Estudando o  Evangelho Segundo o Espiritismo
4ª feira
12
20h
Sergio Breves
Família: uma ideia de Deus
6ª feira
14
20h
Selma Miranda
Convivência: Problema ou Solução
Sábado
15
15h
Marcos Nunes
Estudando o  Evangelho Segundo o Espiritismo
4ª feira
19
20h
Regina Trindade
Maria Madalena
6ª feira
21
20h
Marcos José
Evangelizar para Vida
Sábado
22
15h
Maurício Resende
O Evangelho de Jesus e o s Laços de Família
4ª feira
26
20h
Moises Santos
Muitos são Chamados, poucos os  Escolhidos
6ª feira
28
20h
Orlando Luís
Mensagens de Amor
Sábado
29
15h
Aline Bispo
A Importância da Fisioterapia


























Os Laços de Família são Fortalecidos pela Reencarnação e Rompidos pela Unicidade da Existência



18 – Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Pelo contrário, são fortalecidos e reapertados. O princípio oposto é que os destrói. 

     Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se. A encarnação só os separa momentaneamente, pois que, uma vez retornando a erraticidade, eles se reencontram, como amigos na volta de uma viagem. Muitas vezes eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum. Se uns estão encarnados e outros não, continuarão unidos pelo pensamento. Os que estão livres velam pelos que estão cativos, os mais adiantados procurando fazer progredir os retardatários. Após cada existência terão dado mais um passo na senda da perfeição. 

     Cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões. Assim, eles poderiam percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhum acidente perturbe sua afeição comum. 

     Estenda-se bem que se trata aqui da verdadeira afeição espiritual, de alma para alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se unem na Terra apenas pelos sentidos, não têm nenhum motivo para se preocuparem no mundo dos Espíritos. Só são duráveis as afeições espirituais. As afeições carnais extinguem-se com a causa que as provocou; ora, essa causa deixa de existir no mundo dos Espíritos, enquanto a alma sempre existe. Quanto às pessoas que se unem somente por interesse, nada são realmente uma para outra: a morte as separa na Terra e no Céu.

Evangelho segundo Espiritismo - Capitulo IV


Se formos Justos


      Deixa que a justiça te clareie a visão para que o egoísmo não te imponha  a loucura e a cegueira.
     Se formos justos, não nos inclinaremos à censura e à reprovação, ante os erros dos semelhantes, porquanto, reconheceremos de sobra, nossas próprias fraquezas.

     Se formos justos, esqueceremos a queixa e a reclamação, porque, notaremos ao nosso lado, aqueles que caminham no mundo, suportando fardos mais agressivos e mais pesados que o nosso.

     Se formos justos, não exigiremos dos outros, demonstrações prematuras de bondade e compreensão, de vez que sabemos quanto nos custa o próprio equilíbrio no escabroso acesso às conquistas morais.

     Se formos justos,   não nos confinaremos ao círculo doméstico, cristalizando-nos nas vantagens particulares, porquanto apreenderemos que as dores dos vizinhos são iguais às nossas, cultivando, por isso, a fraternidade que nos quinhoará de alegrias e bençãos.

     Sejamos justos e entenderemos a riqueza dos bens que o Senhor nos empresta, sabendo enxergar a indigência e o infortúnio que nos pedem simpatia  socorro.

     Sejamos justos e perceberemos, enfim, que o trabalho infatigável no bem comum é a unica fórmula de paz, suscetível de garantir-nos a felicidade e a segurança, porque os cultivadores da justiça, pelo serviço incessante a todos, conhecem o supremo valor do tempo, convertendo o presente na gloriosa preparação do futuro.
Emmanuel 


IMORTALIDADE DA ALMA


“ Há muitas moradas...” 

      Jesus afastou do obsidiado de Gadara os espíritos infelizes, uma legião, devolvendo-lhe a saúde. 

      “ Uma nuvem vos observa”, escreveu Paulo de Tarso, referindo-se aos espíritos desencarnados. 

     Dante Alighieri, na Divina Comédia, visita o “inferno” o “purgatório e o “céu” e deixa impressões graves, levando a humanidade a reflexões sobre a continuidade da vida. 

     Emannuel Swedenborg, o sábio sueco, entre 1744 e 1772 desdobrava-se e, em espírito, visitava a imortalidade e noticiava pelos muitos livros editados que a vida continua depois da morte. 

    André Luiz, espírito, escreveu mais de uma dezena de livros definindo a vida no Mundo Espiritual, apresentando a mais bela perspectiva sobre a imortalidade da alma. 

   Allan Kardec desvendou o mistério da morte quando revelou que a vida continua e os espíritos, além de se comunicarem com os que ficaram na Terra, voltam à humanidade noutra encarnação. Através da mediunidade materializam-se e provam a sua existência. 

     Dizem eles que a vida continua. 

     O destino é a perfeição. 

  Quando a Doutrina Espírita afirma a imortalidade e define caminhos, refere-se, também, aos mundos habitados espalhados pelo Universo material e espiritual. 

    Levando-se em consideração que Deus cria desde sempre e por toda parte, em todas as dimensões, as “moradas do Pai” se eternizam e se infinitizam. 


    Aqueles que partem da Terra, apenas se transferem para outra expressão da vida, a espiritual: Nosso Lar, Colônia Redenção, Casa Transitória Fabiano de Cristo e tantas outras colônias. A MORTE é uma ilusão. 

     Dependendo das suas conquistas morais, os espíritos localizam-se na dimensão a que se afinizam. Pura sintonia, lei de atração, identidade emocional.
   
     Cada um é o artífice do seu destino. Cada amanhã reflete o hoje. O presente determina o porvir. 

     Há vida por toda parte. 

     O amor não se acaba, é eterno. 

     As afinidades constituem as famílias espirituais. Não há solidão... 

    Amigos, irmãos, pais e filhos, lá nos céus, dão colorido à existência e reverenciam a Paternidade Divina que lhes permite a construção da perfeição, um dia... 

     “Há muitas moradas na casa do meu Pai...” E Jesus canta o poema de vida aqui e, também, lá, nas fronteiras do infinito. 

Geraldo Guimarães 
Despertar Espírita—NOVEMBRO/2005