GECC - Setembro /2014

  • Somos um grupo Espírita Cristão.
  • Fundado em Março de 1975.
  • Nosso amigo e orientador espiritual: Dr. Bezerra de Menezes.
  • Nosso objetivo: aplicar e ampliar a fraternidade, como nos ensinou o Mestre, nos esforçando, através estudo da Doutrina Espírita e a prática da caridade, a atingirmos a meta "amar ao próximo como a nós mesmos".
NOSSO ENDEREÇO: Travessa da Confiança, 91 - Vila da Penha/RJ - Tel.: 3042-8532.

Setembro/ 2014 
DIA / HORA
EXPOSITOR
TEMA
4ª feira
03
20h
Paulo Nagae
Como conviver com as mudanças que estão ocorrendo na estrutura familiar?
6ª feira
05
20h
Fátima Palitó
Importância da família.
Sábado
06
15h
Regina Trindade
Estudando o  Evangelho Segundo o Espiritismo
4ª feira
10
20h
Paulo Laranjeiras
Bem_ aventurados os aflitos
6ª feira
12
20h
Albino Fidalgo
Planejamento  no mundo das sombras.
Sábado
13
15h
Aline Carvalho
Estudando o  Evangelho Segundo o Espiritismo
4ª feira
17
20h
Alexandre Pereira
Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho
6ª feira
19
20h
Gilson Bordalo
A benção do perdão.
Sábado
20
15h
Dalva Medeiros
Estudando o Evangelho Segundo o Espiritismo
4ª feira
24
20h
Breno Pereira
O Evangelho de Jesus e o s laços de família.
6ª feira
26
20h
Sandra Mara Vidal
Saudade: como lidar com ela
Sábado
27
15h
Denise Fidalgo
Cuidando da saúde































O Brasil e a sua Missão Histórica de “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”
Autor: Bezerra de Menezes


Meus filhos:

Prossegue o Brasil na sua missão histórica de “Pátria do Evangelho” colocada no “Coração do Mundo”.

Nem a tempestade de pessimismo que avassala, nem a vaga de dúvida que açoita os corações da nacionalidade brasileira impedirão que se consume o vaticínio da Espiritualidade quanto ao seu destino espiritual. Apesar dos graves problemas que nos comprometem em relação ao porvir – não obstante o cepticismo que desgoverna as mentes em relação aos dias do amanhã – o Brasil será pulsante coração espiritual da Humanidade, encravado na palavra libertadora de Jesus, que fulge no Evangelho restaurado pelos Benfeitores da Humanidade.

Não se confunda missão histórica do País com a competição lamentável, em relação às megalópoles do mundo, que triunfam sobre as lágrimas das nações vencidas e escravizadas pela política financeira e econômica internacional.

Não se pretenda colocar o Brasil no comando intelectual do Orbe terrestre, através de celebrações privilegiadas que se encarreguem de deflagrar as guerras de aniquilamento da vida física.

Não se tenham em mente a construção de um povo, que se celebrize pelos triunfos do mundo exterior, caracterizando-se como primeiro no concerto das nações.
Consideremos a advertência de Jesus, quando se reporta que “os primeiros serão os últimos e estes serão os primeiros”.

Sem dúvida, o cinturão da miséria sócio-econômica que envolve as grandes cidades brasileiras alarma a consciência nacional. A disputa pela venda de armas, que vem colocando o País na cabeceira da fila dos exportadores da morte, inquieta-nos. Inegável a nossa preocupação ante a onda crescente de violência e de agressividade urbana...

Sem dúvida, os fatores do desrespeito à consciência nacional e a maneira incorreta com que atuam alguns homens nas posições relevantes e representativas do País fazem que o vejamos, momentaneamente, em uma situação de derrocada irreversível.

Tenha-se, porém, em mente que vivemos uma hora de enfermidades graves em toda a Terra, na qual, o vírus da descrença gera as doenças do sofrimento individual e coletivo, chamando o homem a novas reflexões.

A História se repete!...

As grandes nações do passado, que escravizaram o mundo mediterrâneo, não se eximiram à derrocada das suas edificações, ao fracasso dos seus propósitos e programas; assírios e babilônios ficaram reduzidos a pó; egípcios e persas guardam, nos monumentos açoitados pelos ventos ardentes do deserto, as marcas da falência pomposa, das glórias de um dia; a Hélade, de circunferência em torno das suas ilhas, legou, à posteridade, o momento de ilusório poder, porém, milênios de fracassos bélicos e desgraças políticas.

As maravilhas da Humanidade reduziram-se a escombros: o Colosso de Rodes foi derrubado por um terremoto; o Túmulo de Mausolo arrebentou-se, passados os dias de Artemísia; o Santuário de Zeus, em Olímpia, e a estátua colossal foram reduzidos a poeira; os jardins suspensos de Semíramis arrebentaram-se e ficaram cobertos da sedimentação dos evos e das camadas de areia sucessivas da história. Assim, aconteceu com outros tantos monumentos que assinalaram uma época, porém foram fogos-fátuos de um dia ou névoa que a ardência da sucessão dos séculos se encarregou de demitizar e de transformar. Mas, o Herói Silencioso da Cruz, de braços abertos, transformou o instrumento de flagício em asas para a libertação de todas as criaturas, e a luz fulgurou no topo da cruz converteu-se em perene madrugada para a Humanidade de todos os tempos.

O Brasil recebeu das Suas mãos, através de Ismael, a missão de implantar no seu solo virgem de carmas coletivos, com pequenas exceções, a cruz da libertação das consciências de onde o amor alçará o vôo para abraçar as nações cansadas de guerras, os povos trucidados pela violência desencadeada contra os seus irmãos, os corações vencidos nas pelejas e lutas da dominação argentaria, as mentes cansadas de perquirir e de negar, apontando o rumo novo do amor para re restaurem no coração a esperança e a coragem para a luta de redenção.

Permaneçam confiantes, os espíritas do Brasil, na missão espiritual da “Pátria do Cruzeiro”, silenciando a vaga do pessimismo que grassa e não colocando o combustível da descrença, nem das informações malsãs, nas labaredas crepitantes deste fim de século prenunciador de uma madrugada de bênçãos que teremos ensejo de perlustrar.

Jesus, meus filhos, confia em nós e espera que cumpramos com o nosso dever de divulgá-lO, custe-nos o contributo do sofrimento silencioso e das noites indormidas em relação à dificuldade para preservar a pureza dos nossos ideais, ante as licenças morais perturbadoras que nos chegam, sutis e agressivas, conspirando contra nossos propósitos superiores.

Divulgá-lO, vivo e atuante, no espírito da Codificação Espírita, é compromisso impostergável, que cada um de nós deve realizar com perfeita consciência de dever, sem nos deixarmos perturbar pelos hábeis sofistas da negação e pelas arengas pseudo-intelectuais dos aranzéis apresentados pela ociosidade dourada e pela inutilidade aplaudida.

Em Jesus temos “o ser mais perfeito que Deus nos ofereceu para servir-nos de modelo e guia”; o meio para alcançar o Pai, Amorável e Bom; o exemplo de quem, renunciando-se a si mesmo, preferiu o madeiro de humilhação à convivência agradável com a insensatez; de quem, vindo para viver o amor, fê-lo de tal forma que toda a ingratidão de quase vinte séculos não lhe pôde modificar a pulcridade dos sentimentos e a excelsitude da mensagem. Ser espírita é ser cristão, viver religiosamente o Cristo de Deus em toda a intensidade do compromisso, caindo e levantando, desconjuntando os joelhos e retificando os passos, remendando as carnes dilaceradas e prosseguindo fiel em favor de si mesmo e da Era do Espírito Imortal.

Chamados para essa luta que começa no país da consciência e se exterioriza na indimensionalidade geográfica, além das fronteiras do lar, do grupo social, da Pátria, em direção do mundo, lutais para serdes escolhidos. Perseverai para receberdes a eleição de servidores fiéis que perderam tudo, menos a honra de servir; que padeceram, imolados na cruz invisível da renúncia, que vos erguerá aos páramos da plenitude.

Jesus, meus filhos – que prossegue crucificado pela ingratidão de muitos homens – é livre em nossos corações, caminha pelos nossos pés, afaga com nossas mãos, fala em nossas palavras gentis e só vê beleza pelos nossos olhos fulgurantes como estrelas luminíferas no silêncio da noite.

Levai esta bandeira luminosa: “Deus, Cristo e Caridade” insculpida em vossos sentimentos e trabalhai pela Era Melhor, que já se avizinha, divulgando o Espiritismo Libertador onde quer que vos encontreis, sem o fanatismo dissolvente, mas, sem a covardia conivente, que teme desvelar a verdade para não ficar mal colocada no grupo social da ilusão.

Agora, quando se abrem as portas para apresentar a mensagem do Cristo e de Kardec ao mundo, e logo mais, preparai-vos para que ela seja vista em vossa conduta, para que seja sentida em vossas realizações e para que seja experimentada nas Casas que momentaneamente administrais, mas que são dirigidas pelo Senhor de nossas vidas, através de vós, de todos nós.

O Brasil prossegue, meus filhos, com a sua missão histórica de “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, mesmo que a descrença habitual, o cinismo rotulado de ironia, o sorriso em gargalhada estrídula e zombeteira tentem diminuir, em nome de ideologias materialistas travestidas de espiritualismo e destrutivas em nome da solidariedade.

Que nos abençoe Jesus, o Amigo de ontem – que já era antes de nós -, o Benfeitor de hoje – que permanece conosco -, e o Guia para amanhã – que nos convida a tomar do Seu fardo e receber o Seu jugo, únicos a nos darem a plenitude e a paz.

Muita paz, meus filhos!

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra

Fonte: http://www.oespiritismo.com.br


CAPÍTULO II - DESCOBRIMENTO DA TERRA DE VERA CRUZ

   
 No dia 9 de março de 1500, partindo do rio Tejo, fez-se ao mar a grande esquadra de Cabral, com destino às Índias. A frota era constituída de treze navios, algumas caravelas e duas embarcações, conduzindo a bordo cerca de 1 .200 participantes. Já em alto mar, Cabral pensa no seu desejo de alcançar a terra desconhecida do hemisfério sul, criando assim a sintonia necessária com os 
planos do mundo invisível. Henrique de Sagres aproveita essa oportunidade, e, sob a sua influência, as noites de Cabral são repletas de sonhos reveladores e, sob o impulso de uma orientação imperceptível, as caravelas abandonam o caminho das Índias.
     Há em todos uma angustiosa expectativa, mas a assistência espiritual lhes traz ânimo e esperança. Algum tempo depois, notam-se nas ondas folhas, flores e perfumes. Eram os primeiros sinais de terra próxima. Horas depois, Cabral e sua gente são recebidos como irmãos, na praia extensa e acolhedora, pelos habitantes dessa Terra. Estava descoberta a Terra que seria um dia o Coração do 
Mundo, Pátria do Evangelho.
     Continuando o seu relato, o espírito Humberto de Campos nos fala de acontecimentos completamente ignorados pela história humana. Conta-nos que, enquanto Cabral adentrava à terra descoberta, conhecendo a sua gente, as suas riquezas, no Mundo espiritual reinava uma alegria intensa em todos aqueles que participaram do advento da Pátria do Evangelho.A Missão do Brasil como Pátria do Evangelho Célia Urquiza de Sá
Dias após, o Mestre Jesus fazendo-se presente à uma das assembléias espirituais, dirigindo-se a outro dos Seus elevados mensageiros, falou com doçura: - "Ismael, doravante sejas o zelador dos patrimônios imortais que constituem a Terra do Cruzeiro. Recebe-a nos teus braços de trabalhador 
devotado da minha seara, como a recebi no coração, obedecendo a sagradas inspirações do Nosso Pai (...) Para aí transplantei a árvore da minha misericórdia e espero que a cultives com a tua abnegação e com o teu sublimado heroísmo..." (Xavier Francisco Cândido, op. cit.1996) Ismael é um nome bastante conhecido nomundo espírita. Ele é o Guia Espiritual do Brasil, e conforme afirma Humberto de
Campos, essa missão ele a recebeu diretamente de Jesus. O seu lema é: "DEUS, CRISTO E CARIDADE".
     Conta ainda o autor espiritual que, nesse mesmo instante, a frota de Cabral abandona as águas da Baía de Porto Seguro, continuando a sua viagem, e na praia, choram desesperadamente, dois dos vinte párias sociais condenados ao exílio. Enquanto os homens do mar se afastavam levando amostras das riquezas 
encontradas na nova terra, os dois infelizes se lastimavam sem consolo e sem esperança. De repente, um dos condenados avança para uma frágil embarcação indígena, que nenhuma proteção oferecia, e se faz ao mar. "Seus olhos inchados do pranto, contemplam as duas imensidades, a do céu e a do mar, e esperando na morte o socorro bondoso, exclama: -"Jesus, tende piedade! Sou inocente, Senhor, e padeço a tirania da injustiça dos homens. Enviai a morte ao meu espírito." ( Xavier, Francisco Cândido, op. cit. 1996, p 39) Nesse instante, sente que uma luz estranha lhe nasce no íntimo,e uma esperança se apossa de sua alma, e como por milagre, a frágil e rústica embarcação, que sob o seu impulso, momentos antes, navegava rumo ao infinito, inesperadamente passa a navegar em sentido contrário, regressando celeremente à praia distante. O furor das ondas não foi suficiente para arrebatá-la. Uma força misteriosa a conduz em segurança àterra firme. Afirma-nos o autor espiritual que, salvando esse nosso irmão infeliz,desesperado, buscando a morte, Ismael realiza o seu primeiro trabalho nas Terras do Cruzeiro, em favor daqueles que acabara de receber sob a sua proteção. 
Esses nossos irmãos, que para cá vieram banidos injustamente do seu país, eram inocentes naquela existência.
     Porém, por culpas do passado mereciam o castigo que receberam. Se eles cumpriram o seu resgate, vivendo as experiências da humilhação, da dificuldade,da opressão e da dor, com certeza foi porque foi nesse ponto que eles infringiram a Lei Divina. É a Lei do Retorno, a Lei de Causa e Efeito. É o conhecimento dos atributos divinos que nos dá esta certeza. Deus é a Justiça Infinita, e nessa 
condição, toda ofensa à Sua Lei é merecedora de resgate
Fonte: A MISSÃO DO BRASIL COMO PÁTRIA DO EVANGELHO.
Célia Urquiza de Sá