Grupo Espírita Casa do Caminho - Fevereiro/2014


  • Somos um grupo Espírita Cristão.
  • Fundado em Março de 1975.
  • Nosso amigo e orientador espiritual: Dr. Bezerra de Menezes.
" Nosso objetivo: aplicar e ampliar a fraternidade, como nos ensinou o Mestre, nos esforçando, através estudo da Doutrina Espírita e a prática da caridade, a atingirmos a meta "amar ao próximo como a nós mesmos".

NOSSO ENDEREÇO: Travessa da Confiança, 91 - Vila da Penha/RJ - Tel.: 3013-7492.


Fevereiro / 2014
DIA/HORA
EXPOSITOR
TEMA
Sábado
01
15h
Regina Trindade
Estudo do Evangelho Segundo Espiritismo
4ª-feira
05
20h
Luís Antônio Alves de Souza
Ante a força do bem
6ª feira
07
20h
Anderson Fernando
Ação e reação
Sábado
08
15h
Aline Carvalho
Estudo do Evangelho Segundo Espiritismo
4ª-feira
12
20h
Wanderley Araújo Alves
Filhos
6ª-feira
14
20h
José Moreira
Confiança
Sábado
15
15h
Dalva Medeiros
Estudo do Evangelho Segundo Espiritismo
4ª feira
19
20h
Evellyn Courry
Pais superprotetores: filhos rebeldes
6ª-feira
21
20h
Sebastião Pimenta
Doutrina Espírita
Sábado
22
15
Nélia Tese
Simpatia e antipatia
4ª feira
26
20h
Djalma Santos
Na tarefa da paz























O devoto desiludido


   O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.
      Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.
      Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.
      Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, “sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”.
      Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.
      Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.

Processo de loucura e obsessão:

      As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”.
      Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.
      Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, “em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.
      Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e consequências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos. Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos -, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis: “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?”, pergunta o Codificador, para ser informado de que “a esse respeito sua (dos espíritos) influência é maior do que credes porque, frequentemente, são eles que vos dirigem”. Pode parecer assustador, ainda mais que se se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios.
      Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma frequência de pensamento, também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de “o médico dos pobres” e hoje é reverenciado no meio espírita como “o apóstolo da caridade no Brasil”.

Irmão X

Fonte: Revista Visão Espírita


Êxitos e Insucessos


Sei viver em penúria e sei também viver em abundância.” - Paulo. ( FILIPENSES, 4:12).

  Em cada comunidade social, existem pessoas numerosas , demasiadamente preocupadas quanto aos sucessos particularistas, afirmando-se ansiosas pelo ensejo de evidência. São justamente as que menos se fixam nas posições de destaque, quando convidadas aos postos mais altos do mundo, estragando, desastradamente, as oportunidades de elevação que a vida lhes confere.

   Quase sempre, os que aprenderam a suportar a pobreza é que sabem administrar, com mais propriedade, os recursos materiais.
   Por esta razão, um tesouro amontoado para quem não trabalhou em sua posse é, muitas vezes, causa de  crime, superatividade e perturbação.
   Pais trabalhadores e honestos formarão nos filhos a mentalidade do esforço próprio e da cooperação afetiva, ao passo que os progenitores egoístas e descuidados favorecerão nos descendentes a inutilidade e a preguiça.
   Paulo  de Tarso, na lição à igreja de Filipes, refere-se ao precioso imperativo do caminho no que se reporta ao equilíbrio, demonstrando a necessidade do discípulo, quanto à valorização da pobreza e da fortuna, da escassez e da abundância.
   O êxito e o insucesso são taças guardando elementos diversos que, contudo, se adaptam às mesmas finalidades sublimes. A ignorância humana, entretanto, encontra no primeiro o licor da embriaguez e no segundo identifica o fel para a desesperação. Nisto  reside o erro profundo, porque o sábio extraíra da alegria e da dor, da fartura ou da escassez, o conteúdo divino.
Fonte: Pão Nosso
Chico Xavier / Emmanuel

ATITUDES ESSENCIAIS

"Qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim, não pode ser meu discípulo."

    Neste passo do Novo Testamento, encontramos a verdadeira fórmula para o ingresso ao Sublime Discipulado.
   "Qualquer que não tomar a usa crus e vier após mim, não pode ser meu discípulo" - afirma-nos o Mestre.
   Duas atitudes fundamentais recomenda-nos o Eterno Benfeitor se nops propomos desfrutar-lhe a intimidade - tomar a cruz redentora de nosso deveres e seguir-lhe os passos.
   Muitos acreditam receber nos ombros o madeiro das próprias obrigações, mas fogem ao caminho do Cristo; e muitos pretendem perlustrar o caminho do Cristo, mas recusam o madeiro das obrigações que lhes cabem.
   
Os primeiros dizem aceitar o sofrimento, todavia, andam agressivos e desditosos, espalhando desânimo e azedume por onde passam.
   Os segundos creem respirar na senda do Cristo, mas abominam a responsabilidade e o serviço aos semelhantes, detendo-se no escárnio e na leviandade, embora saibam interpretar as lições do Evangelho, apregoando-as com arrazoado enternecedor.
   Uns se agarram à lamentação e ao aviltamento das horas.
   Outros se cristalizam na ironia e na ociosidade, menosprezando os dons da vida.
   Não nos esqueçamos, assim, de que é preciso abraçar a cruz das provas indispensáveis à nossa redenção e burilamento, com amor e alegria, marchando no espaço e no tempo, com o verdadeiro espírito cristão de trabalho infatigável no bem, se aspiramos a alcançar a comunhão com o Divino Mestre.
   Não vale apenas sofrer. É preciso aproveitar o sofrimento.
   Nem basta somente crer e mostrar o roteiro da fé. É imprescindível viver cada dia, segundo a fé salvadora que nos orienta o caminho.


Fonte: Palavras de vida eterna - Capitulo 18
Francisco C. Xavier / Emmanuel