Grupo Espírita Casa do Caminho - Janeiro 2014


  • Somos um grupo Espírita Cristão.
  •  Fundado em Março de 1975.
  • Nosso amigo e orientador espiritual: Dr. Bezerra de Menezes.
  •  Nosso objetivo: aplicar e ampliar a fraternidade, como nos ensinou o Mestre, nos esforçando, através estudo da Doutrina Espírita e a prática da caridade, a atingirmos a meta "amar ao próximo como a nós mesmos".

Nosso EMAIL - gecasadocaminho@gmail.com
BLOG: gecasadocaminhorj.gmail.com.br


NOSSO ENDEREÇO: Travessa da Confiança, 91 -Vila da Penha/RJ - Tel: 3013-7492


Estamos modificando o nosso Blog, somente no visual porque o conteúdo permanecerá. Não perderemos o que já foi publicado anteriormente clique aqui


Janeiro / 2014
DIA/HORA
EXPOSITOR
TEMA
4ª feira
29
20h
Dalva Medeiros
Perfeição Moral
6ª-feira
31
20h
Marcos Nunes
Se tiveres amor







LEI DO TRABALHO ...E DO REPOUSO.


O 
trabalho  é lei da natureza.
  Toda a Natureza trabalha. Deus trabalha desde a eternidade.
  Trabalham os Espíritos encarnados e os desencarnados também. A vida estua no mundo material e no mundo material e no mundo espiritual.
  Porque é lei “tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o Arcanjo, que também começou por ser átomo”, afirma o Livro dos Espíritos.
A linha da evolução é processual. É imprescindível o avanço, a conquista, a promoção.
O preço é o trabalho. Aos que compreendem essa trajetória divina não há martírio no crescimento intelecto-moral-espiritual.
Evoluir é determinação divina absoluta.
“ O trabalho” - diz Joanna de Angelis-, “é sempre veículo de renovação, processo dignificante, em cujo exercício o homem se elevam, elevando a humanidade com ele”.
Se o trabalho é alavanca propulsora, não podemos esquecer o repouso que permite o refazimento, a renovação de energias para possibilidades mais amplas de realização. Ele permite a higiene mental-emocional.
Jesus, após suas atividades diárias, recolhia-se em meditação e oração, certamente retemperando-se para continuar servindo e ensinando.
Oportunamente, em abençoada instituição Espírita, diligente servidor foi admoestado fraternalmente por bondoso Instrutor Espiritual sobre a necessidade de interromper um pouco as suas atividades — quando o servidor se jactava de trabalhar incansavelmente — e repousar alhures junto a natureza.
Ajuste-se ao equilíbrio. Sirva, mas, também, preserve os dons da vida, respeitando o patrimônio orgânico, esse tesouro emprestado por Deus.
Ano Novo e Vida Nova também.
Geraldo Guimarães
Fonte: Revista Despertar Espírita
Janeiro / 2007



DENTRO DA PRÓPRIA CASA


   Abastado fazendeiro fluminense, de ideias espiritas, vinha do sítio à cidade, a fim de entender-se com o Juiz de Menores sobre o comportamento reprovável de seu filho. O jovem de catorze anos se fizera malfeitor. A princípio, subtraía valores em casa. Em seguida, passou a escandalizar parentes. Levado ao facultativo, recebeu conselho, medicação.
  
Ainda assim, não se emendou. A pequena mão leve preocupava.
   Por último, era apontado como sendo o autor do desaparecimento de grande soma de residência vizinha. O pai, aflito, marcara encontro com a autoridade e, de passagem por Nilópolis, parou num posto de gasolina. Um companheiro reconheceu-o, abraços.  E de imediato, a roda de amigos. Assunto vai, assunto vem.
   José Luis do Espirito Santo, ferroviário espírita, humilde e abnegado, está no círculo. Ouve a conversa com descrição. De quando em quando, atende a esse ou àquele necessitado.  É um coração materno a rogar auxílio. Um velhinho a pedir café. Um doente que lhe apresenta o semblante triste. Essa ou aquela criança tentando amparo. O dinheiro é pouco, mas José Luís saca do bolso, sem exauri-lo. Para cada um tem o auxilio como resposta.
A certa altura, o fazendeiro itinerante observa, conselheiro:
   - Meu amigo, tenho muita simpatia pela Doutrina Espírita, mas creio que o exagero da caridade é um abuso. Ajudar a torto e a direito é criar vadios.
   O ferroviário esboçou o gesto de quem fora surpreendido em falta e justifica-se:
   - Dou coisa alguma, doutor. Um homem como eu, conta apenas migalhas. De fato, o senhor tem razão. É possível que a gente ajudando possa, aqui e ali, ver surgir vadios. Mas sempre noto que a gente, acumulando muitos bens sem proveito, faz também ladrões. E sem saber que tocava fundo na alma do homem:
   - E ás vezes fazemos ladrões dentro da própria casa.

Fonte :“ A vida escreve”, pelo espírito  
Hilário Silva, psicografia de Chico Xavier.