GECC _ Novembro / 2015


  • Somos um grupo Espírita Cristão.
  • Fundado em Março de 1975.
  • Nosso amigo e orientador espiritual: Dr. Bezerra de Menezes.
  • Nosso objetivo: aplicar e ampliar a fraternidade, como nos ensinou o Mestre, nos esforçando, através estudo da Doutrina Espírita e a prática da caridade, a atingirmos a meta "amar ao próximo como a nós mesmos".


NOSSO ENDEREÇO: Travessa da Confiança, 91 - Vila da Penha/RJ - Tel.: 3042-8532.

Novembro / 2015
DIA/HORA
EXPOSITOR
TEMA
4ª-feira
04
20h
Nadja do Couto Vale
Convivência: problema ou solução
6ª-feira
06
20h
Wanderley Alves
A ressureição de Lázaro
Sábado
07
15h
Mauricio Resende
Estudo do Evangelho / Educadores do Coração
4ª-feira
11
20h
Aline Melo Menezes
Por que os que amamos partem?
6ª-feira
13
20h
Layse Linhares
Como lutar contra depressão?
Sábado
14
15h
Regina trindade
Estudo do Evangelho / Educadores do Coração
4ª-feira
18
20h
Ricardo Teixeira
O que é um trabalhador de boa vontade?
6ª-feira
20
20h
Eduardo Araújo
Preconceito: como explicar?
Sábado
21
15h
Iza Bartholomeu
Estudo do Evangelho / Educadores do Coração
4ª-feira
25
20h
Moisés Santos Pereira
Família: uma ideia genial
6ª-feira
27
20h
Marcos Nunes
Parábola do rico e Lázaro
Sábado
28
15h
Dalva Medeiros
O mordomo fiel


GIUSEPE
     Vivia Giusepe no interior, em uma comunidade rural, onde tinha a triste fama de homem violento, pelo que era bastante temido.
     Era um italiano forte como um touro, mas ignorante como um selvagem.
     Corria a história de que era capaz de, depois de derrubar uma árvore de tamanho médio e desbastar os ramos, levantar do chão o pesado tronco e arrastá-lo por boa distância.
     À boca pequena dizia-se que o italiano pensava com os braços, dois troncudos membros com mãos imensas e pesadas, com que resolvia todas as questões.
     À força e à violência, juntava-se seu enorme egoísmo, pois tudo estava bem quando de acordo com sua vontade. E, quando contrariado, transformava-se em violento animal, vários homens a um só tempo , promovendo pancadarias sem atinar para as consequências.
     Gostava de uns bons copos de vinho, daí vindo, quase sempre, as motivações de seus destemperos.
     Mas tinha um lado bom. Era profundamente afeiçoado aos seus familiares. Era, também, muito honesto com seus compromisso; não cobiçava o alheio.
     Frequentava as missas aos domingos mas, a bem da verdade, o fazia para, depois da frequência à igreja, juntar-se aos amigos em uma roda de bom vinho.
     Gostava de participar de quermesses que o vigário organizava em favor das obras da igreja, fazendo sempre questão de ser o churrasqueiro.
     Assim viveu Giusepe até o dia em que, chegada a sua hora, desencarnou.
     Nem bem descera à Terra o seu corpo material ouviam-se comentários desairosos, principalmente dos que tiveram em vida algum desentendimento com ele.
     O que mais se ouvia é que , pela Justiça Divina, Giusepe estaria penando no inferno que acreditavam existir, em virtude de sua vida violenta e injusta.
     Notava-se na maior parte de comentários dessa espécies um tétrico sarcasmo e, até ,mesmo, certas doses de satisfação nos que, acreditando no “olho por olho” achavam que Giusepe, estariam condenado ao fogo eterno.
     Porém, numa noite em que se realizava uma sessão mediúnica no vilarejo próximo, o Mentor do grupo trouxe algumas notícias de Giusepe, dizendo que ele estava em tratamento, principalmente pelos danos que lhe causara a bebida, e recebendo orientações dos Instrutores Espirituais para seu equilíbrio, em virtude do merecimento que tivera em sua recente reencarnação.
    Ficasse nisso, o relato causaria, claro, enorme estranheza mesmo entre os participantes da sessão.
     Quer dizer, então, dos habitantes da vila.
     Seria o caso motivo de pilhéria, desconfiança de animismo ou mesmo mistificação, pois nada parecia justificar os tais merecimentos na vida que Giusepe levara.
     Mas o Mentor, já sabendo da reação que adviria, completou esclarecendo.
- Giusepe fora, na sua outra vinda à Terra, um terrível guerreiro das hordas de Àtila, o huno. Matara com prazer centenas de pessoas. Saqueara os bens dos vencidos e violentara as mulheres. Chegara mesmo a beber o sangue dos inimigos mortos. Em seu coração não havia espaço para piedade e, menos ainda, para o amor.
     Ficara, por essa existência desvairada no crime, vários séculos envolvido pelas trevas, ainda preso ao mal, à cobiça e aos vícios.
     Mas fizera enormes progressos em sua última passagem terrena: mantivera a violência ainda, mas consideravelmente abrandada em relação ao animal embrutecido que fora; aprendera noções de amor, ao menos entre os seus mais próximos, algo que não fizera no passado; perdeu a cobiça pelo alheio, mantendo uma vida de honestidade nos seus negócios; aprendera, de forma surpreendente, o amor ao trabalho, inclusive  iniciando a cultura de tenra plantinha do trabalho beneficente.
     Comparativamente, disse ainda o Mentor, nosso amigo se mostra mais merecedor que muitos espíritos que vêm à Terra para leves corrigendas e voltam ao Plano Espiritual no mesmo estágio de quando partira para a vida material.
     Finalizando, orientou, aos presentes: É por essa razão que por vezes nos dizemos “sois cegos”. Porque apenas sabeis ver a vida presente das criaturas, desconhecendo totalmente o seu passado e assim transgredindo o ensinamento do Mestre: Não jugueis.
   Fonte: Oportunidades todo dia
Herculino Tonsig / Sheila e outros espíritos
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     Se a Justiça Divina nos agracia com  Benevolência, absolvendo-nos  de nossos erros passados, através do  esforço  em prol de nosso caminhar no trabalho do  Bem. Quem somos nós para querer  julgar os irmãos ...